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Por Aline Oliveira

A técnica de sabrage do Champanhe


Pode até parecer uma prática simples, mas na verdade, exige muito treino para executar com precisão e sem riscos. E fique tranquilo, você pode consumir a bebida depois da garrafa ter sido “sabrada”, pois a pressão interna expulsa a rolha e as pequenas partículas de vidro que se quebram depois da técnica.

A Sabrage vai além de ser um show e existe muita história por trás dela.

A começar pelo próprio nome, que tem origem francesa – assim como a maioria dos termos que dizem respeito ao mundo dos vinhos – e surgiu em meados do século XVIII, quando o imperador francês Napoleão Bonaparte comemorava o fim das suas batalhas com seus soldados abrindo champagne com seus próprios sabres (espadas).


Passaram-se os anos e a técnica não deixou de ser utilizada. Hoje em dia – especialmente em regiões em que a cultura do vinho é mais difundida – a técnica de sabrage é usada em celebrações de casamentos, aniversários e em grandes momentos festivos.

Faz parte da festa abrir as garrafas de Champagne com sabres, música e brindes.


Os melhores espumantes, que têm um melhor resultado na técnica, são os elaborados pelo método Champenoise (também conhecido como Tradicional), pois esse método garante que a garrafa tenha uma pressão de 6 atmosferas, diferente dos espumantes dos métodos asti e Charmat.

A bebida tem que estar na temperatura de serviço de 4°C para que o resultado seja um sucesso e que a garrafa não seja agitada antes de ser aberta. Lembrando que, Champagne é SEMPRE elaborado pelo método Champenoise, e por isso o nome.

Importante: não façam isso em casa, é primordial fazer em locais abertos, com total segurança para evitar acidentes e por pessoas treinadas ou sob supervisão de quem já fez!

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