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Por Aline Oliveira

Como é feito um vinho rosé?


Se você está com algum rosé em sua adega e não sabe quando degustá-lo, não perca tempo: abra logo essa garrafa!

Cada apaixonado por vinho tem a sua preferência. Para muitos, o vinho rosé encanta apenas por ser rosé. Sua coloração delicada, lembra o laranja brilhante de uma fatia de manga e frutos de cerejeira. Esse estilo, que está entre o branco e o tinto, deixa na boca a sensação de frescor e jovialidade. E se for um rosé da região de Provance, na França, a experiência é incomparável. Mas a pergunta que todos querem resposta é: como esse estilo de vinho é produzido:

A elaboração de cada estilo de vinho – seja tinto, branco ou rosé – depende exclusivamente da coloração da uva. Existem, por exemplo, vinhos brancos elaborados com uvas tintas, como é o caso da uva Pinot Noir. Mas os vinhos rosés não podem ser produzidos com uvas brancas.

Os vinhos rosés varietais (produzidos com uma única uva) são elaborados apenas com uvas tintas, mas existem cortes de vinhos rosés, elaborados com uvas tintas e brancas. Assim são os grandes Champagnes: feitos com as uvas Pinot Noir (tinta) e Chardonnay (branca).

Esse tipo de processo de mistura de uvas tintas e brancas não é aceito pela legislação de alguns países do velho mundo, como, por exemplo, a Itália, Portugal e o Chile. Nos casos em que os cortes são proibidos, o processo de elaboração de vinhos roses é feito basicamente com uvas tintas.

A coloração dos vinhos rosés é determinada pela quantidade de cascas que o enólogo define no processo de maceração – onde as uvas são prensadas e de onde são extraídos os taninos, a estrutura, os aromas primários e a coloração desejada.

O restante do processo de produção de vinhos rosés é muito parecido com o de vinhos tintos, se diferenciando apenas pelo processo de maceração ser feito em menos tempo. Se esse processo for mais longo, este vinho não será rosé e terá a característica de vinho tinto. Quanto maior o contato do suco com as cascas, maior a tonalidade de rosa desses vinhos.

Até o engarrafamento, os rosés ainda passam pelo processo de fermentação alcoólica e estabilização. Ou seja: os vinhos rosés não deixam nada a desejar aos tintos e brancos, apenas são mais delicados, e como um bom vinho jovem, deve ser bebido logo.

Se você está com algum rosé em sua adega e não sabe quando degustá-lo, não perca tempo: abra logo essa garrafa! Vinhos rosés acompanham muito bem saladas, salmão grelhado, peixes defumados, carnes de carneiro e porco e momentos de muita felicidade. As opções são muitas. Bons momentos combinam com rosés.


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