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Por Aline Oliveira

As semelhanças entre Brasil e Coreia do Sul no mundo do vinho!


Brasil e Coreia do Sul entram em campo pelas oitavas de final da Copa do Mundo. Mas esse não é um post sobre futebol!

Como nosso papo aqui é sobre vinho, trouxe umas curiosidades e semelhanças entre Brasil e Coreia do Sul. Começando pelas semelhanças:

Os dois países amam vinhos importados, com uma diferença: o Brasil produz vinhos de excelência e reconhecidos mundialmente (puxei corda pro nosso lado? Puxei. Mas eu menti? Não menti!).

E com essa informação, a gente parte pra um outro ponto de semelhança: os Sul-coreanos consomem muito vinho chileno. Parece com o nosso país ou não parece? O Chile é o país que mais importa para o Brasil. E lá na Coreia do Sul, Casillero del Diablo é a marca de vinhos n°1.

Aqui vale um adendo: eles também amam vinhos europeus, e a França é o país que mais importa para a Coreia do Sul.

Voltando ao passado, três elementos a gente encontra no início da história de Brasil e Coreia do Sul com o vinho: mar, navio e europeu.

Diz a história que, por volta de 1653, o comerciante holandês VOC Hendrink Hamel naufragou na Coréia e proporcionou a primeira degustação de vinhos do país. A história do Brasil você já deve conhecer: portugueses desembarcam por aqui, trocam “presentinhos” e por aí vai…

Coreia do Sul produz vinhos? Sim!!! A produção local aposta em vinhos mais doces e refrescantes pra atrair o público – principalmente os mais jovens. Quem já provou vinho sul-coreano diz que, geralmente os brancos são leves e os tintos precisam um pouco mais de tanino.

Abre parênteses (estudando essa produção de vinho sul-coreana, eu estava lembrando: alguém aqui já bebeu vinho tinto bem doce e com umas pedrinhas de gelo aqui no Brasil? Responda se tiver coragem de admitir!). rsrs

Sabe um seguimento que cresce bastante por lá? O de espumantes. Segundo a IWSR, o mercado de vinho espumante representou 18,2% do total de importações – em valor – em 2018. Pra gente comparar, em 2008 representava 5,5%.

Embora as “bolhinhas” estão aumentando o consumo por lá, os tintos ainda continuam representando um volume maior entre os sul-coreanos. Nada diferente aqui no Brasil. Diferença mesmo é que o Brasil produz os melhores espumantes do mundo! (De novo: puxei corda pro nosso lado? Puxei. Mas eu menti? Não menti!).

O consumo de vinhos na Coreia do Sul vem aumentando. Isso é fato. O país, inclusive, tem feito parcerias com o Brasil pra conhecer mais da nossa produção e aprender mais sobre o processo. A Embrapa tem feito “essa troca de tecnologia”.


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